Preços do milho têm quedas na B3, mas avançam em Chicago com demanda aquecida

Nesta sexta-feira (22), o mercado futuro do milho apresenta direções opostas nos principais centros de negociação. Na Bolsa Brasileira (B3), os preços registram quedas moderadas, enquanto na Bolsa de Chicago (CBOT), as cotações iniciaram o dia em alta, refletindo uma forte demanda internacional.

Cotações na B3

Por volta das 10h14 (horário de Brasília), as principais cotações do milho na B3 apresentavam o seguinte desempenho:

  • Janeiro/25: R$ 72,14 (-0,32%);
  • Março/25: R$ 73,15 (-0,33%);
  • Maio/25: R$ 71,89 (-0,08%).

As perdas refletem a pressão de uma oferta interna robusta e expectativas de safra elevada, fatores que mantêm os preços domésticos sob controle.

Cenário em Chicago

Enquanto isso, no mercado internacional, os futuros de milho na CBOT subiam, impulsionados pela forte demanda por grãos dos Estados Unidos. Às 10h06 (horário de Brasília), as cotações estavam assim:

  • Dezembro/24: US$ 4,29 (+2,25 pontos);
  • Março/25: US$ 4,38 (+2,00 pontos);
  • Maio/25: US$ 4,45 (+1,75 pontos);
  • Julho/25: US$ 4,48 (+1,50 pontos).

A valorização se deve ao aumento semanal de 14% nas vendas externas de milho dos EUA, que alcançaram 1,49 milhão de toneladas métricas, de acordo com dados recentes do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). Os principais compradores incluíram México, Japão e Colômbia, reforçando o apetite global pelo grão norte-americano.

Perspectivas para o mercado

Enquanto o mercado interno do milho no Brasil enfrenta desafios relacionados à oferta elevada e custos logísticos, a dinâmica internacional apresenta um cenário mais favorável. A força da demanda externa pelos grãos dos Estados Unidos continua sendo um fator de suporte para as cotações em Chicago.

Os traders seguem atentos ao comportamento do dólar e às condições de exportação no Brasil, elementos que podem influenciar os movimentos dos preços nas próximas sessões.

Em que podemos te ajudar?