Medida entra em vigor em 9 de abril e amplia tensões entre as duas maiores economias do mundo
A guerra comercial entre Estados Unidos e China atingiu um novo patamar nesta quarta-feira, 9 de abril de 2025, com o anúncio de que as tarifas sobre produtos chineses passarão a ser de 104%. A medida foi confirmada pela porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, e faz parte de uma estratégia do governo Donald Trump para pressionar a China a aceitar acordos comerciais mais favoráveis aos EUA.
Reação imediata da China
Em resposta, o governo chinês anunciou a aplicação de uma tarifa de 34% sobre produtos norte-americanos, sinalizando que não pretende recuar frente às ações dos Estados Unidos. O impasse agrava o clima de incerteza no comércio internacional e afeta diretamente cadeias produtivas globais.
Repercussão internacional
A decisão norte-americana provocou reações de aliados estratégicos. União Europeia, Japão e Reino Unido criticaram as novas tarifas e sinalizaram possíveis medidas retaliatórias. Os países temem que a escalada nas tensões comerciais gere instabilidade econômica global.
Impactos econômicos
Economistas alertam para as consequências da medida sobre a economia dos Estados Unidos. A elevação das tarifas pode:
- Aumentar os preços de produtos importados para os consumidores americanos;
- Pressionar a inflação;
- Afetar o crescimento econômico no médio prazo.
Apesar das críticas, o presidente Trump reafirmou estar aberto a negociações, desde que resultem em benefícios diretos para os trabalhadores americanos e na redução do déficit comercial.
China promete manter postura firme
O governo chinês declarou que continuará respondendo às ações dos EUA com medidas proporcionais. Em nota oficial, Pequim afirmou que está preparada para sustentar o embate tarifário e não aceitará acordos sob pressão.
Perspectivas
O cenário atual é considerado crítico por analistas internacionais. A continuidade dessa guerra comercial pode gerar:
- Desaceleração econômica global;
- Redirecionamento de rotas comerciais;
- Impactos em mercados emergentes e exportadores.
A expectativa agora gira em torno de possíveis retomadas de diálogo. Resta saber qual será a resposta efetiva da China às novas tarifas e se os EUA flexibilizarão sua postura diante da pressão internacional.